Meses atrás tive a sorte de colaborar num dos projetos mais bonitos que já tive o gosto de conhecer: Oficina do Artesanato
Para uma pessoa como eu que acredita que a cultura é um pilar indispensável para o desenvolvimento humano, das capacidades mas também dos direitos, formar parte da equipa que integra esta iniciativa foi um verdadeiro luxo.
A missão desta iniciativa que integra vários projectos (Transistórias, Catapulta e Mais Sul) é revalorizar o saber fazer e o trabalho artesanal como actividade económica com relevância patrimonial e da memória cultural.
Refletindo sobre os processos de valorização da diversidade e a sua utilização como fonte de recurso criativo, se promove a troca de conhecimento (próprio e mútuo) na área criativa e cultural, o acesso ao design e a criação de oportunidades económicas de produção, investigação e comercialização de produtos feitos a mão e de caracter artesanal.
Todo isso com o fim de contribuir ao desenvolvimento e a coesão de comunidades e dos seus membros.
Com as diferentes oficinas criamos pólos territoriais que oferecem a equipa acesso à formação, informação, tecnologia e recursos para aplicar os seus talentos.
As oficinas tiveram e tem lugar em Porto Salvo (Oeiras), Tapada das Mercês (Sintra) e Queluz-Pendão (Sintra). Cada uma desta oficinas tem uma linha de trabalho definida pelos próprios participantes que guia a produção artesanal.
Em Porto Salvo a poesia visual marca a criação das peças têxteis a ser criadas através da estampagem e a costura.
Na Tapada das Mercês, o diálogo entre designers e pessoas da comunidade deu como resultado um processo conjunto de diálogo e desenvolvimento do projeto de cada um destes artesãos.
Em Queluz-Pendão, o trabalho com os artesãos locais procura promover o desenvolvimento de produtos únicos e comunicadores do saber fazer de cada uma das pessoas envolvidas na associação.
Se desejarem saber mais, só devem fazer like 😉
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